A maior riqueza do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às seis horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta o lápis,
que vê a uva, etc, etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando as borboletas.
(Manoel de Barros, Retrato do Artista Quando Coisa, Rio de Janeiro, Editora Record, 1998)
Imagem: "Borboleta Onírica Laranja e Violeta".
Pintura em acrílica sobre tela
da artista Ana Luisa Kaminski
Florianópolis, SC, Brasil
é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às seis horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta o lápis,
que vê a uva, etc, etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando as borboletas.
(Manoel de Barros, Retrato do Artista Quando Coisa, Rio de Janeiro, Editora Record, 1998)
Imagem: "Borboleta Onírica Laranja e Violeta".
Pintura em acrílica sobre tela
da artista Ana Luisa Kaminski
Florianópolis, SC, Brasil
Florianópolis, Brasil.