Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo
Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
“Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas”
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.
E isso é tanto, que o teu ouro não compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão vasto
Não cabe no meu canto.
(Hilda Hilst)
PINTURA DE ANA LUISA KAMINSKI
"OLHAR ORQUIDAL ROSADO" ou "CONFLUÊNCIAS RÓSEAS"
Olá Ana...
ResponderExcluirNão canso de ver suas pinturas...
Sou sua fãnzassa...rsrs
Bj
Bom fim de semana
Pat Poll
Nesta página sente-se e vive-se arte, maravilhosas pinturas!
ResponderExcluirBjs
Tenho novas emoções, é uma viagem que adoro, adoreiii!!! muitos abraços e parabéns
ResponderExcluirBelas imagens aqui... Minha tarde agora segue mais leve, azulll...
ResponderExcluirbjos